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O câncer no sistema reprodutivo de indivíduos trans

O dia 4 de fevereiro foi estabelecido como Dia Mundial de Combate ao Câncer, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o câncer, incentivar sua prevenção e possibilitar que as pessoas tenham tratamento adequado.

A SBRASH convida a fazermos uma reflexão sobre um assunto pouco tratado: o câncer no sistema reprodutivo de indivíduos trans.

– Como fica o órgão de uma pessoa trans?
Uma pessoa trans pode escolher fazer tratamentos hormonais ou ainda procedimentos cirúrgicos para que seu corpo expresse características do gênero com o qual ela se identifica.
Mesmo submetendo-se às cirurgias, a próstata não é retirada das mulheres trans e travestis, assim como diversos homens trans continuam tendo útero e ovários. Dessa forma, são necessários exames de rastreamento e o devido acompanhamento médico, por exemplo mamografia e Papanicolau para homens trans e a realização dos exames de sangue (PSA) e toque retal para mulheres trans.

– Como fica o acesso aos serviços de saúde?
Há diversos relatos de mulheres e homens transexuais que apontam dificuldades para ter acesso aos serviços públicos e privados de saúde, especialmente pelo despreparo das instituições e dos profissionais para atenderem às suas necessidades, já que falta à maioria dos profissionais de saúde um treinamento em competências culturais para lidar com essa e outras parcelas da população.

– Demora na identificação, tratamento adequados
Assim, os indícios de quaisquer problemas de saúde demoram a ser identificados e tratados, especialmente tumores na mama, na próstata, no útero e demais elementos do sistema reprodutivo.

Em ambos os casos, a prevenção com acompanhamento médico, exames clínicos e o conhecimento do próprio corpo são essenciais para prevenir a doença.

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SAVE THE DATE: Webinar de Aperfeiçoamento da SBRASH

Vem aí o nosso primeiro grande evento online de 2023, o Webinar de Aperfeiçoamento da SBRASH!

Um espaço desenvolvido pela SBRASH capaz de promover o aperfeiçoamento de temas atuais da sexualidade presentes no mundo, por meio de profissionais especialistas inseridos no estudo.

O tema do webinar inaugural é quentíssimo 🔥 e você não vai querer perder!

E sabe o que é melhor! Os Webinares de Aperfeiçoamento da SBRASH serão totalmente GRATUITOS para os ASSOCIADOS da SBRASH!

📲 Será sexta-feira, dia 03/03, às 18h30!

Aguarde informações nos próximos posts!

Aproveita e ativa o 🛎 para não esquecer!

Até lá!

6 de fevereiro: Dia internacional da tolerância zero à mutilação genital feminina (MGF)

Dia 6 de fevereiro é o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. A data foi aprovada por unanimidade na Assembleia Geral das Nações Unidas como um marco, com a finalidade de erradicar a MGF até 2030.

Todos os anos, mais de 4 milhões de meninas estão em risco de serem submetidas a essa forma de violência extrema. A prática da MGF é fruto de costumes culturais e se baseia na retirada total ou parcial dos órgãos genitais femininos. A anulação do prazer ė uma forma de controle e submissão e, com o corte realizado, a menina é considerada pronta para casar.

A circuncisão é feita com uma lâmina que, muitas vezes, não tem os cuidados de assepsia ou esterilização. O procedimento geralmente é feito sem anestesia ou qualquer forma de acompanhamento médico. Essa prática põe em risco a saúde das meninas e, em muitos casos, leva à morte. Além do aspecto físico, a MGF causa danos emocionais a essas mulheres, tanto pela violência sofrida quanto pela privação do seu prazer.

Cerca de 200 milhões de mulheres ainda são mutiladas hoje no mundo. Apesar das campanhas internacionais, segue sendo praticada em mais de 90 países.

A SBRASH apoia as várias iniciativas de conscientização e desenvolvidas por organizações em todo o mundo sobre a violência desta prática que submete as meninas, tirando-lhes qualquer possibilidade de escolha sobre suas vidas.

Documentário “Revelação” dá voz às pessoas transgêneros

A dica de hoje é o filme Revelação (Disclosure: Trans Lives on Screen – 2020), produzido pela atriz transativista e ícone Laverne Cox, com o olhar pessoal do diretor Sam Feder.

O documentário oferece um olhar novo e diferenciado sobre a representatividade trans nos filmes e na televisão, seu impacto na vida americana e a forma com que Hollywood molda nossas ansiedades em relação ao tema. Com as participações de Lilly Wachowski, diretora de “Matrix” e MJ Rodriguez, atriz de “Pose”, entre outras personalidades trans, a narrativa de “Revelação” dá voz às pessoas transgêneros ao mesmo tempo em que busca desmistificar preconceitos.

Disponível na Netflix.

Já assistiu “Revelação” ou algum outro filme que aborde este tema? Tem alguma outra dica, deixe nos comentários. 🗣

Lembrança do XVII Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana

TBT❤️ XVII Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana, realizado em 2017, em Campinas e coordenado pelo atual Presidente da SBRASH, Itor Finotelli.

Já que recordar é viver! Se você participou do XVII CBSH, está ou conhece alguém da foto, que tal se marcar e marcá-la nos comentários? 😉

E se você é Associado(a) SBRASH e tem registro de participação em algum Congresso, Seminário ou outro evento da SBRASH, envie-nos um e-mail, anexando uma fotografia (em JPG ou PNG) e um relato curto da sua história.

Participe!
🌐 Conecte-se com a @sbrash_oficial

29 de janeiro: Dia Nacional da Visibilidade Trans

“Por muito tempo foi dito que eu nasci no corpo errado. Agora chegou o momento de eu dar um novo sentido ao meu corpo.” (Linn da Quebrada)

O Dia Nacional da Visibilidade Trans é comemorado anualmente, no dia 29 de janeiro, e celebra, desde 2004, o orgulho, a existência, a conscientização e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBTQIA+ no Brasil.

Sugestão de leitura: Imagens da Infância na Construção de Masculinidades na Contemporaneidade

Nossa sugestão de leitura esta semana é a Resenha de Dissertação, que está na edição da RBSH v. 33 (2022), “Imagens da Infância na Construção de Masculinidades na Contemporaneidade” de André Henrique dos Santos Francisco.
Esta resenha apresenta resultados e aponta as perspectivas de uma dissertação de mestrado a respeito da construção de masculinidades, mais especificamente sobre como imagens da infância dos indivíduos contribuíram (e ainda contribuem) para a sua formação pessoal, afetando noções que apreendem a respeito de “ser homem” em nossa sociedade. Ideias de força e de dominação, que podem embrutecer e causar até prejuízos emocionais, surgem nas entrevistas conduzidas pela pesquisadora Alcione Bastos Alves (@dra.alcionebastos), que nos alerta sobre a necessidade de desconstruir esses machismos e buscar construir masculinidades saudáveis.
👉 Salve este post e acesse este artigo através do link:
https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/1047
👉 Acesse a RBSH:
https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash
Boa leitura e até a próxima! 😉

“Machos Alfa” aborda a masculinidade tóxica

📽️ Lançada em dezembro de 2022, “Machos Alfa” é uma série espanhola de comédia original da Netflix. A trama acompanha Pedro, Raul, Santi e Luiz, quatro amigos de meia-idade em plena crise de masculinidade e tendo que lidar com as perspectivas contemporâneas de fim do patriarcado.
Como típicos exemplares do “macho raiz”, os amigos se sentem perdidos em um mundo de empoderamento feminino e, entre trapalhadas, tentam superar suas questões pessoais e descontruir seus próprios machismos para se ajustar à nova realidade.
Você já assistiu “Machos Alfa” ? O que achou?
Tem outras dicas de séries? Deixe aqui nos comentários 👇

JANEIRO BRANCO 2023:A VIDA PEDE EQUILÍBRIO!

A campanha brasileira do Janeiro Branco foi criada em 2014 por um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. A ideia da campanha é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental das pessoas. De acordo com seus idealizadores, uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos! Assim, é essencial incentivar as pessoas a mudarem suas vidas e buscarem o que as faz felizes.

O mês de Janeiro foi escolhido por ser o primeiro mês do ano e, por isso, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

Para o ano de 2023, o tema da campanha do Janeiro Branco é “A vida pede equilíbrio”. Diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos, o equilíbrio se apresenta como um conceito fundamental para a manutenção da saúde! E um dos melhores caminhos para se chegar ao equilíbrio é o autoconhecimento!
Fonte: https://janeirobranco.com.br/

E você também pode participar do Janeiro Branco. Reúna a sua turma, fale com colegas de trabalho, chame a família, organize palestras, rodas de conversa. Juntos conseguiremos levar essa mensagem ao mundo!