O dia 4 de fevereiro foi estabelecido como Dia Mundial de Combate ao Câncer, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o câncer, incentivar sua prevenção e possibilitar que as pessoas tenham tratamento adequado.
A SBRASH convida a fazermos uma reflexão sobre um assunto pouco tratado: o câncer no sistema reprodutivo de indivíduos trans.
– Como fica o órgão de uma pessoa trans?
Uma pessoa trans pode escolher fazer tratamentos hormonais ou ainda procedimentos cirúrgicos para que seu corpo expresse características do gênero com o qual ela se identifica.
Mesmo submetendo-se às cirurgias, a próstata não é retirada das mulheres trans e travestis, assim como diversos homens trans continuam tendo útero e ovários. Dessa forma, são necessários exames de rastreamento e o devido acompanhamento médico, por exemplo mamografia e Papanicolau para homens trans e a realização dos exames de sangue (PSA) e toque retal para mulheres trans.
– Como fica o acesso aos serviços de saúde?
Há diversos relatos de mulheres e homens transexuais que apontam dificuldades para ter acesso aos serviços públicos e privados de saúde, especialmente pelo despreparo das instituições e dos profissionais para atenderem às suas necessidades, já que falta à maioria dos profissionais de saúde um treinamento em competências culturais para lidar com essa e outras parcelas da população.
– Demora na identificação, tratamento adequados
Assim, os indícios de quaisquer problemas de saúde demoram a ser identificados e tratados, especialmente tumores na mama, na próstata, no útero e demais elementos do sistema reprodutivo.
Em ambos os casos, a prevenção com acompanhamento médico, exames clínicos e o conhecimento do próprio corpo são essenciais para prevenir a doença.
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